Que tal ajudar o Ubuntu a ficar totalmente em Português brasileiro?
Qualquer um pode ajudar! Basta se cadastrar no Rosetta, um site feito para que todos possam contribuir com a tradução de softwares livres - iniciativa do Mark Shuttleworth, fundador do Ubuntu.
Resumidamente, o Rosetta faz o seguinte: abre um arquivo .po do programa que você escolheu para traduzir e mostra os textos desse programa na tela para que você traduza. É mostrada a frase original do programa e você digita logo abaixo a expressão traduzida para o Português do Brasil, em nosso caso. Depois basta clicar no botão salvar, então ele atualiza o arquivo .po que está nos servidores - e pronto, trabalho feito! Tudo isso é feito online, pelo site. Depois tudo isso é incluído no Ubuntu automagicamente ;-)
Se não me engano, existe como você fazer download do arquivo .po e traduzí-lo localmente (através de algum programa feito para isso, como o gTranslation), para depois enviá-lo ao servidor do Rosetta para que ele faça as devidas atualizações.
Se você deseja ajudar na tradução para Português do Brasil da próxima versão do Ubuntu (6.10, a Dapper Drake) entre em https://launchpad.net/distros/ubuntu/dapper/+lang/pt_BR.
Para estar habilitado a traduzir algo você precisa ser cadastrado no Launchpad (projeto que hospeda o Rosetta) e ser aceito no time de tradução Portuguese (Brazil).
Ajudem, pois o time brasileiro traduziu até agora 25% de todo o texto da Dapper, ainda temos muito trabalho pela frente!
Ah, a Ferramenta de tradução do Google ajuda de vez em quando! :-)
Blog sobre tecnologia em geral, com ênfase em software livre, desenvolvimento de software em Python, projetos envolvendo Arduino e eletrônica, Coding Dojo e metodologias ágeis de desenvolvimento de software.
terça-feira, 15 de novembro de 2005
sábado, 5 de novembro de 2005
ReactOS: de janelas abertas
(Deixando o Ubuntu um pouquinho de lado e falando de outro SO livre...)
Um dia eu estava pensando que poderia acontecer com o Windows igual aconteceu com o Unix: depois de terem vários programas software livre pro Windows, criariam um kernel compatível com o dele, tendo assim um "Windows like livre".
Ontem estava dando uma olhada no FreeOS.com e encontrei o ReactOS. Após ler a descrição me perguntei: isso funciona?!
Se trata de um sistema operacional livre que tem como objetivo ser compatível com os programas e drivers do Microsoft Windows.
Lá fui eu testar...
Usei a versão Live CD e ele me pareceu um pouco "pobre" ainda: faltam alguns recursos considerados básicos, mas caso você instale no HD, você poderá instalar outros programas e sanar essa probreza. Essa probreza de que falei é temporária, claro: nas próximas versões terão mais e mais utilitários que completarão o sistema.
Boa parte do projeto tem colaboração do projeto Wine.
ReactOS NÃO roda sob Linux, é um sistema operacional independente. Portanto, não é um "concorrente" do Wine.
O sistema ainda está na versão 0.3, mas já podemos ver alguns grandes avanços: o site possui screen shots do ReactOS rodando o OpenOffice.org, Quake, WinRAR e outros programas.
Uma coisa que achei interessante no projeto é que eles não tentam copiar fielmente o Windows. Os desenvolvedores tornam compatíveis os programas e drivers e colocam a interface bem parecida, mas ao mesmo tempo adicionam novas funcionalidades (como várias áreas de trabalho, por exemplo), configurações etc. "Tem coisas (PUM!) que só o software livre faz para você! ;-)"
A ISO do CD de instalação tem apenas 16MB e o Live CD tem 47MB, mas eles disponibilizam essas ISOs zipadas, e o zip de cada uma tem 13MB. Acho que vale a pena baixar a versão Live CD pra dar uma olhada, mesmo que seja só pra ver e nunca mais usar :-) Pra emular a ISO via qemu: qemu -cdrom arquivo.iso
Acredito que, em breve, o ReactOS seja uma opção viável ao Microsoft Windows, para aqueles que não gostam (ou não podem, não querem) usar um Unix like.
Abaixo, algumas screen shots retiradas do ReactOS.org:
Pra quem quiser dar uma espiada, aí vão alguns links:
Página do projeto: http://www.reactos.org/
Sobre o projeto: http://www.reactos.org/xhtml/en/about.html
Screenshots de programas rodando no ReactOS: http://www.reactos.org/xhtml/en/screenshots.html
Ah, existe o FreeDOS também, um SO livre compatível com o MS-DOS.
[]'z
Álvaro Justen
Um dia eu estava pensando que poderia acontecer com o Windows igual aconteceu com o Unix: depois de terem vários programas software livre pro Windows, criariam um kernel compatível com o dele, tendo assim um "Windows like livre".
Ontem estava dando uma olhada no FreeOS.com e encontrei o ReactOS. Após ler a descrição me perguntei: isso funciona?!
Se trata de um sistema operacional livre que tem como objetivo ser compatível com os programas e drivers do Microsoft Windows.
Lá fui eu testar...
Usei a versão Live CD e ele me pareceu um pouco "pobre" ainda: faltam alguns recursos considerados básicos, mas caso você instale no HD, você poderá instalar outros programas e sanar essa probreza. Essa probreza de que falei é temporária, claro: nas próximas versões terão mais e mais utilitários que completarão o sistema.
Boa parte do projeto tem colaboração do projeto Wine.
ReactOS NÃO roda sob Linux, é um sistema operacional independente. Portanto, não é um "concorrente" do Wine.
O sistema ainda está na versão 0.3, mas já podemos ver alguns grandes avanços: o site possui screen shots do ReactOS rodando o OpenOffice.org, Quake, WinRAR e outros programas.
Uma coisa que achei interessante no projeto é que eles não tentam copiar fielmente o Windows. Os desenvolvedores tornam compatíveis os programas e drivers e colocam a interface bem parecida, mas ao mesmo tempo adicionam novas funcionalidades (como várias áreas de trabalho, por exemplo), configurações etc. "Tem coisas (PUM!) que só o software livre faz para você! ;-)"
A ISO do CD de instalação tem apenas 16MB e o Live CD tem 47MB, mas eles disponibilizam essas ISOs zipadas, e o zip de cada uma tem 13MB. Acho que vale a pena baixar a versão Live CD pra dar uma olhada, mesmo que seja só pra ver e nunca mais usar :-) Pra emular a ISO via qemu: qemu -cdrom arquivo.iso
Acredito que, em breve, o ReactOS seja uma opção viável ao Microsoft Windows, para aqueles que não gostam (ou não podem, não querem) usar um Unix like.
Abaixo, algumas screen shots retiradas do ReactOS.org:
Pra quem quiser dar uma espiada, aí vão alguns links:
Página do projeto: http://www.reactos.org/
Sobre o projeto: http://www.reactos.org/xhtml/en/about.html
Screenshots de programas rodando no ReactOS: http://www.reactos.org/xhtml/en/screenshots.html
Ah, existe o FreeDOS também, um SO livre compatível com o MS-DOS.
[]'z
Álvaro Justen
terça-feira, 1 de novembro de 2005
Tempest for Eliza: esse é do mal!
Que os aparelhos eletrônicos emitem ondas eletromagnéticas eu já sabia, mas foi surpresa saber que os monitores emitem ondas de freqüência em comum com as ondas AM.
Sábado estava eu no IRC (#Debian-RJ @ freenode.net, mais precisamente) quando meu amigo KurtKraut veio me falando de um tal programa que fazia meu monitor virar estação de rádio.
O quê? Não acreditei, mas baixei o programa e tentei rodar...
O nome da coisinha é Tempest for Eliza (http://www.erikyyy.de/tempest/).
Baixei, compilei, apanhei um pouquinho pra entender como ele funcionava e, finalmente, consegui! Meu monitor estava emitindo ondas a 1500kHz e meu rádio (na verdade, de um amigo ;-P), bem em frente ao monitor, estava tocando a música que veio como exemplo (uma versão bem simples de Für Elise, de Beethoven). Fiquei todo bobo...como pode!?
"Simples": o que o Tempest for Eliza faz é converter a música para imagens desconexas que aparecem no monitor, fazendo que ele passe a emitir as ondas AM na freqüência configurada (nos limites do que o monitor pode exibir, claro), com a informação desejada (no caso, a música).
O alcance não chega nem a 1 metro, mas dá pra tocar MP3 também (com o comando tempest_for_mp3), mas eu não consegui. Aqui só tocaram os arquivos que vêm como exemplo.
Daí fui saber mais sobre o assunto, e me falaram que isso já é antigo, que inclusive dá pra "refazer" a imagem: um aparelho chamado "Caixa de Tempestade" absorve as ondas emitidas por um monitor e depois dá pra rever tudo o que foi exibido nele! Aprendi também que os computadores de uso militar, nos EUA, são blindados com uma gaiola de Faraday, para evitar o tal aparelho capturador de ondas (valeu, Piter PUNK!).
Abaixo está uma foto de um vídeo que eu tentei fazer (se não tivesse acabado a bateria da câmera antes...) da minha experiência. Legais as imagens, né?
Tá, o Tempest for Eliza não serve pra muita coisa, mas que é interessante, é! ;-)
[]'z
Álvaro Justen
Sábado estava eu no IRC (#Debian-RJ @ freenode.net, mais precisamente) quando meu amigo KurtKraut veio me falando de um tal programa que fazia meu monitor virar estação de rádio.
O quê? Não acreditei, mas baixei o programa e tentei rodar...
O nome da coisinha é Tempest for Eliza (http://www.erikyyy.de/tempest/).
Baixei, compilei, apanhei um pouquinho pra entender como ele funcionava e, finalmente, consegui! Meu monitor estava emitindo ondas a 1500kHz e meu rádio (na verdade, de um amigo ;-P), bem em frente ao monitor, estava tocando a música que veio como exemplo (uma versão bem simples de Für Elise, de Beethoven). Fiquei todo bobo...como pode!?
"Simples": o que o Tempest for Eliza faz é converter a música para imagens desconexas que aparecem no monitor, fazendo que ele passe a emitir as ondas AM na freqüência configurada (nos limites do que o monitor pode exibir, claro), com a informação desejada (no caso, a música).
O alcance não chega nem a 1 metro, mas dá pra tocar MP3 também (com o comando tempest_for_mp3), mas eu não consegui. Aqui só tocaram os arquivos que vêm como exemplo.
Daí fui saber mais sobre o assunto, e me falaram que isso já é antigo, que inclusive dá pra "refazer" a imagem: um aparelho chamado "Caixa de Tempestade" absorve as ondas emitidas por um monitor e depois dá pra rever tudo o que foi exibido nele! Aprendi também que os computadores de uso militar, nos EUA, são blindados com uma gaiola de Faraday, para evitar o tal aparelho capturador de ondas (valeu, Piter PUNK!).
Abaixo está uma foto de um vídeo que eu tentei fazer (se não tivesse acabado a bateria da câmera antes...) da minha experiência. Legais as imagens, né?
Tá, o Tempest for Eliza não serve pra muita coisa, mas que é interessante, é! ;-)
[]'z
Álvaro Justen
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