Divulguem, divulguem e divulguem o Software Livre!
Sem a comunidade o Software Livre não existiria, certo? É ela que o faz e usa.
Venho aqui pedir a todos que divulguem o que é Software Livre. Se eu uso algo e gosto, procuro divulgar para meus amigos :-) Acho legal quando conheço algo novo, me fascino e me pergunto "como não soube disso antes?!", e gosto que pessoas também se fascinem com isso.
Um exemplo foi meu site, sobre programação. Certa vez resolvi BLOQUEAR os usuários de Internet Explorer. Os demais navegadores conseguiam acessar o site normalmente. Para quem estivesse usando IE aparecia um texto que redigi, em vez do site. O texto falava dos padrões web (criados e mantidos pela W3C), do Mozilla Firefox e sobre algumas falhas do IE. Claro que recebi vários xingamentos e reclamações, mas os emails que recebi com agradecimentos já compensaram bastante estes.
Com essa pequena atitude pude ver que muita gente sequer sabia o que era Software Livre (e que "isso" existia!). Muitas pessoas sequer sabiam que existiam alternativas ao IE (e bem melhores, cá entre nós).
Não me importo se os usuários do site continuassem usando o IE, o importante para mim é que eles conhecessem a "verdade" - que existem alternativas, e muitas delas bem melhores. O problema, para mim, é o desconhecimento dos "concorrentes". Ficaria feliz se cada um deles conhecesse as alternativas e escolhesse a mais adequada para si. O fato de eles só conhecerem o IE cria uma concôrrencia desleal, favorecendo ao monopólio da Microsoft.
O resultado: vários usuários de meu site começaram a utilizar o Mozilla Firefox, e gostaram bastante (principalmente do sistema de abas :-P). Uns preferiram o Opera, que também citei no texto. Mas o que importa é que eles foram capazes de ESCOLHER, o que é praticamente impossível acontecer quando existe monopólio.
Por isso venho aqui pedir que divulguem a idéia do Software Livre, mesmo para aquele seu vizinho que "adora o tio Bill", que você acredita que nunca vá usar Linux. Sim, estamos aqui porque temos em comum o uso do Ubuntu como SO, mas acredito que, acima do Ubuntu, estamos no mesmo barco por causa da liberdade do software, e ela existe tanto em Windows, quanto em Linux, Mac, Unix etc. Então, se seus amigos não querem usar um SO baseado em Linux (por desconhecerem, terem medo etc.), que pelo menos usem navegadores, leitores de email ou quaisquer outros softwares livres feitos para Windows.
Estou escrevendo um texto que explica o que é Software Livre, com uma seção sobre Linux no final (com história, características etc.), para ajudar a disseminar a idéia de liberdade no software. Nas minhas férias (daqui a algumas semanas) o texto deverá estar pronto, licenciado sobre alguma licença livre. Quem não quiser perder tempo batendo papo com seus amigos sobre o que é Software Livre pode apenas mandá-los ler o texto ;-)
Acredito que disseminando o Software Livre poderemos fazer nossos amigos não subutilizarem seus computadores e serem mais felizes ao utilizar um computador (sem precisar xingar o software nem chutar o hardware ;-P).
E VIVA A LIBERDADE!
Blog sobre tecnologia em geral, com ênfase em software livre, desenvolvimento de software em Python, projetos envolvendo Arduino e eletrônica, Coding Dojo e metodologias ágeis de desenvolvimento de software.
terça-feira, 6 de dezembro de 2005
terça-feira, 15 de novembro de 2005
Ubuntu com jeitinho brasileiro!
Que tal ajudar o Ubuntu a ficar totalmente em Português brasileiro?
Qualquer um pode ajudar! Basta se cadastrar no Rosetta, um site feito para que todos possam contribuir com a tradução de softwares livres - iniciativa do Mark Shuttleworth, fundador do Ubuntu.
Resumidamente, o Rosetta faz o seguinte: abre um arquivo .po do programa que você escolheu para traduzir e mostra os textos desse programa na tela para que você traduza. É mostrada a frase original do programa e você digita logo abaixo a expressão traduzida para o Português do Brasil, em nosso caso. Depois basta clicar no botão salvar, então ele atualiza o arquivo .po que está nos servidores - e pronto, trabalho feito! Tudo isso é feito online, pelo site. Depois tudo isso é incluído no Ubuntu automagicamente ;-)
Se não me engano, existe como você fazer download do arquivo .po e traduzí-lo localmente (através de algum programa feito para isso, como o gTranslation), para depois enviá-lo ao servidor do Rosetta para que ele faça as devidas atualizações.
Se você deseja ajudar na tradução para Português do Brasil da próxima versão do Ubuntu (6.10, a Dapper Drake) entre em https://launchpad.net/distros/ubuntu/dapper/+lang/pt_BR.
Para estar habilitado a traduzir algo você precisa ser cadastrado no Launchpad (projeto que hospeda o Rosetta) e ser aceito no time de tradução Portuguese (Brazil).
Ajudem, pois o time brasileiro traduziu até agora 25% de todo o texto da Dapper, ainda temos muito trabalho pela frente!
Ah, a Ferramenta de tradução do Google ajuda de vez em quando! :-)
Qualquer um pode ajudar! Basta se cadastrar no Rosetta, um site feito para que todos possam contribuir com a tradução de softwares livres - iniciativa do Mark Shuttleworth, fundador do Ubuntu.
Resumidamente, o Rosetta faz o seguinte: abre um arquivo .po do programa que você escolheu para traduzir e mostra os textos desse programa na tela para que você traduza. É mostrada a frase original do programa e você digita logo abaixo a expressão traduzida para o Português do Brasil, em nosso caso. Depois basta clicar no botão salvar, então ele atualiza o arquivo .po que está nos servidores - e pronto, trabalho feito! Tudo isso é feito online, pelo site. Depois tudo isso é incluído no Ubuntu automagicamente ;-)
Se não me engano, existe como você fazer download do arquivo .po e traduzí-lo localmente (através de algum programa feito para isso, como o gTranslation), para depois enviá-lo ao servidor do Rosetta para que ele faça as devidas atualizações.
Se você deseja ajudar na tradução para Português do Brasil da próxima versão do Ubuntu (6.10, a Dapper Drake) entre em https://launchpad.net/distros/ubuntu/dapper/+lang/pt_BR.
Para estar habilitado a traduzir algo você precisa ser cadastrado no Launchpad (projeto que hospeda o Rosetta) e ser aceito no time de tradução Portuguese (Brazil).
Ajudem, pois o time brasileiro traduziu até agora 25% de todo o texto da Dapper, ainda temos muito trabalho pela frente!
Ah, a Ferramenta de tradução do Google ajuda de vez em quando! :-)
sábado, 5 de novembro de 2005
ReactOS: de janelas abertas
(Deixando o Ubuntu um pouquinho de lado e falando de outro SO livre...)
Um dia eu estava pensando que poderia acontecer com o Windows igual aconteceu com o Unix: depois de terem vários programas software livre pro Windows, criariam um kernel compatível com o dele, tendo assim um "Windows like livre".
Ontem estava dando uma olhada no FreeOS.com e encontrei o ReactOS. Após ler a descrição me perguntei: isso funciona?!
Se trata de um sistema operacional livre que tem como objetivo ser compatível com os programas e drivers do Microsoft Windows.
Lá fui eu testar...
Usei a versão Live CD e ele me pareceu um pouco "pobre" ainda: faltam alguns recursos considerados básicos, mas caso você instale no HD, você poderá instalar outros programas e sanar essa probreza. Essa probreza de que falei é temporária, claro: nas próximas versões terão mais e mais utilitários que completarão o sistema.
Boa parte do projeto tem colaboração do projeto Wine.
ReactOS NÃO roda sob Linux, é um sistema operacional independente. Portanto, não é um "concorrente" do Wine.
O sistema ainda está na versão 0.3, mas já podemos ver alguns grandes avanços: o site possui screen shots do ReactOS rodando o OpenOffice.org, Quake, WinRAR e outros programas.
Uma coisa que achei interessante no projeto é que eles não tentam copiar fielmente o Windows. Os desenvolvedores tornam compatíveis os programas e drivers e colocam a interface bem parecida, mas ao mesmo tempo adicionam novas funcionalidades (como várias áreas de trabalho, por exemplo), configurações etc. "Tem coisas (PUM!) que só o software livre faz para você! ;-)"
A ISO do CD de instalação tem apenas 16MB e o Live CD tem 47MB, mas eles disponibilizam essas ISOs zipadas, e o zip de cada uma tem 13MB. Acho que vale a pena baixar a versão Live CD pra dar uma olhada, mesmo que seja só pra ver e nunca mais usar :-) Pra emular a ISO via qemu: qemu -cdrom arquivo.iso
Acredito que, em breve, o ReactOS seja uma opção viável ao Microsoft Windows, para aqueles que não gostam (ou não podem, não querem) usar um Unix like.
Abaixo, algumas screen shots retiradas do ReactOS.org:
Pra quem quiser dar uma espiada, aí vão alguns links:
Página do projeto: http://www.reactos.org/
Sobre o projeto: http://www.reactos.org/xhtml/en/about.html
Screenshots de programas rodando no ReactOS: http://www.reactos.org/xhtml/en/screenshots.html
Ah, existe o FreeDOS também, um SO livre compatível com o MS-DOS.
[]'z
Álvaro Justen
Um dia eu estava pensando que poderia acontecer com o Windows igual aconteceu com o Unix: depois de terem vários programas software livre pro Windows, criariam um kernel compatível com o dele, tendo assim um "Windows like livre".
Ontem estava dando uma olhada no FreeOS.com e encontrei o ReactOS. Após ler a descrição me perguntei: isso funciona?!
Se trata de um sistema operacional livre que tem como objetivo ser compatível com os programas e drivers do Microsoft Windows.
Lá fui eu testar...
Usei a versão Live CD e ele me pareceu um pouco "pobre" ainda: faltam alguns recursos considerados básicos, mas caso você instale no HD, você poderá instalar outros programas e sanar essa probreza. Essa probreza de que falei é temporária, claro: nas próximas versões terão mais e mais utilitários que completarão o sistema.
Boa parte do projeto tem colaboração do projeto Wine.
ReactOS NÃO roda sob Linux, é um sistema operacional independente. Portanto, não é um "concorrente" do Wine.
O sistema ainda está na versão 0.3, mas já podemos ver alguns grandes avanços: o site possui screen shots do ReactOS rodando o OpenOffice.org, Quake, WinRAR e outros programas.
Uma coisa que achei interessante no projeto é que eles não tentam copiar fielmente o Windows. Os desenvolvedores tornam compatíveis os programas e drivers e colocam a interface bem parecida, mas ao mesmo tempo adicionam novas funcionalidades (como várias áreas de trabalho, por exemplo), configurações etc. "Tem coisas (PUM!) que só o software livre faz para você! ;-)"
A ISO do CD de instalação tem apenas 16MB e o Live CD tem 47MB, mas eles disponibilizam essas ISOs zipadas, e o zip de cada uma tem 13MB. Acho que vale a pena baixar a versão Live CD pra dar uma olhada, mesmo que seja só pra ver e nunca mais usar :-) Pra emular a ISO via qemu: qemu -cdrom arquivo.iso
Acredito que, em breve, o ReactOS seja uma opção viável ao Microsoft Windows, para aqueles que não gostam (ou não podem, não querem) usar um Unix like.
Abaixo, algumas screen shots retiradas do ReactOS.org:
Pra quem quiser dar uma espiada, aí vão alguns links:
Página do projeto: http://www.reactos.org/
Sobre o projeto: http://www.reactos.org/xhtml/en/about.html
Screenshots de programas rodando no ReactOS: http://www.reactos.org/xhtml/en/screenshots.html
Ah, existe o FreeDOS também, um SO livre compatível com o MS-DOS.
[]'z
Álvaro Justen
terça-feira, 1 de novembro de 2005
Tempest for Eliza: esse é do mal!
Que os aparelhos eletrônicos emitem ondas eletromagnéticas eu já sabia, mas foi surpresa saber que os monitores emitem ondas de freqüência em comum com as ondas AM.
Sábado estava eu no IRC (#Debian-RJ @ freenode.net, mais precisamente) quando meu amigo KurtKraut veio me falando de um tal programa que fazia meu monitor virar estação de rádio.
O quê? Não acreditei, mas baixei o programa e tentei rodar...
O nome da coisinha é Tempest for Eliza (http://www.erikyyy.de/tempest/).
Baixei, compilei, apanhei um pouquinho pra entender como ele funcionava e, finalmente, consegui! Meu monitor estava emitindo ondas a 1500kHz e meu rádio (na verdade, de um amigo ;-P), bem em frente ao monitor, estava tocando a música que veio como exemplo (uma versão bem simples de Für Elise, de Beethoven). Fiquei todo bobo...como pode!?
"Simples": o que o Tempest for Eliza faz é converter a música para imagens desconexas que aparecem no monitor, fazendo que ele passe a emitir as ondas AM na freqüência configurada (nos limites do que o monitor pode exibir, claro), com a informação desejada (no caso, a música).
O alcance não chega nem a 1 metro, mas dá pra tocar MP3 também (com o comando tempest_for_mp3), mas eu não consegui. Aqui só tocaram os arquivos que vêm como exemplo.
Daí fui saber mais sobre o assunto, e me falaram que isso já é antigo, que inclusive dá pra "refazer" a imagem: um aparelho chamado "Caixa de Tempestade" absorve as ondas emitidas por um monitor e depois dá pra rever tudo o que foi exibido nele! Aprendi também que os computadores de uso militar, nos EUA, são blindados com uma gaiola de Faraday, para evitar o tal aparelho capturador de ondas (valeu, Piter PUNK!).
Abaixo está uma foto de um vídeo que eu tentei fazer (se não tivesse acabado a bateria da câmera antes...) da minha experiência. Legais as imagens, né?
Tá, o Tempest for Eliza não serve pra muita coisa, mas que é interessante, é! ;-)
[]'z
Álvaro Justen
Sábado estava eu no IRC (#Debian-RJ @ freenode.net, mais precisamente) quando meu amigo KurtKraut veio me falando de um tal programa que fazia meu monitor virar estação de rádio.
O quê? Não acreditei, mas baixei o programa e tentei rodar...
O nome da coisinha é Tempest for Eliza (http://www.erikyyy.de/tempest/).
Baixei, compilei, apanhei um pouquinho pra entender como ele funcionava e, finalmente, consegui! Meu monitor estava emitindo ondas a 1500kHz e meu rádio (na verdade, de um amigo ;-P), bem em frente ao monitor, estava tocando a música que veio como exemplo (uma versão bem simples de Für Elise, de Beethoven). Fiquei todo bobo...como pode!?
"Simples": o que o Tempest for Eliza faz é converter a música para imagens desconexas que aparecem no monitor, fazendo que ele passe a emitir as ondas AM na freqüência configurada (nos limites do que o monitor pode exibir, claro), com a informação desejada (no caso, a música).
O alcance não chega nem a 1 metro, mas dá pra tocar MP3 também (com o comando tempest_for_mp3), mas eu não consegui. Aqui só tocaram os arquivos que vêm como exemplo.
Daí fui saber mais sobre o assunto, e me falaram que isso já é antigo, que inclusive dá pra "refazer" a imagem: um aparelho chamado "Caixa de Tempestade" absorve as ondas emitidas por um monitor e depois dá pra rever tudo o que foi exibido nele! Aprendi também que os computadores de uso militar, nos EUA, são blindados com uma gaiola de Faraday, para evitar o tal aparelho capturador de ondas (valeu, Piter PUNK!).
Abaixo está uma foto de um vídeo que eu tentei fazer (se não tivesse acabado a bateria da câmera antes...) da minha experiência. Legais as imagens, né?
Tá, o Tempest for Eliza não serve pra muita coisa, mas que é interessante, é! ;-)
[]'z
Álvaro Justen
sábado, 29 de outubro de 2005
Ubuntu - Linux para seres humanos
Olá,
Eu, que nunca tive um weBLOGger, resolvi criar um em favor da comunidade de software livre :-)
Estarei postando aqui dicas e experiências pessoais sobre Ubuntu e software livre em geral para o Planeta.Ubuntu-BR, um site que envolve vários posts de blogs de pessoas que, como eu, usam a distribuição Ubuntu Linux.
Estou escrevendo um texto falando sobre software livre, para quem é leigo ainda (vamos evangelizar os usuários de Windows! ;-). Em breve estarei postando-o aqui. E, bem-vindo, Álvaro Justen, ao Planeta Ubuntu! ;-) []'z
Estarei postando aqui dicas e experiências pessoais sobre Ubuntu e software livre em geral para o Planeta.Ubuntu-BR, um site que envolve vários posts de blogs de pessoas que, como eu, usam a distribuição Ubuntu Linux.
Estou escrevendo um texto falando sobre software livre, para quem é leigo ainda (vamos evangelizar os usuários de Windows! ;-). Em breve estarei postando-o aqui. E, bem-vindo, Álvaro Justen, ao Planeta Ubuntu! ;-) []'z
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